Metade!
Os deuses criaram os seres humanos, para ao morrer irem para o "céu", mundo das idéias, e retornarem. Como já eram completos (figuras andrógenas), não necessitavam de retornar a terra. Então os deuses começaram a mandar raios dos céus para separar os corpos deles, e muitos foram atingidos, perdendo a sua outra metade. Esses que foram atingidos ao longo do tempo, quando morriam, voltavam a terra, para estar nesta eterna busca por sua outra METADE. Platão em "O Banquete".
12 de novembro de 2012
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
2 de novembro de 2010
Clarice Lispector
perplexos antes de apagar a luz.
Temos sorrido em público do que não sorriríamos
quando ficássemos sozinhos.
Temos chamado de fraqueza a nossa candura.
Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo.
E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia...
(Ucrânia, 1925 - Brasil, 1977)
Olhe para todos a seu redor
Olhe para todos a seu redor e
veja o que temos feito de nós.
Não temos amado, acima de todas as coisas.
Não temos aceito o que não entendemos
porque não queremos passar por tolos.
Temos amontoado coisas, coisas e coisas,
mas não temos um ao outro.
Não temos nenhuma alegria que
já não esteja catalogada.
Temos construído catedrais,
e ficado do lado de fora, pois as catedrais que
nós mesmos construímos,
tememos que sejam armadilhas.
Não nos temos entregue a nós mesmos,
pois isso seria o começo de uma vida
larga e nós a tememos.
Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de
nós que por amor diga: tens medo.
Temos organizado associações e clubes
sorridentes onde se serve
com ou sem soda.
Temos procurado nos salvar,
mas sem usar a palavra salvação
para não nos envergonharmos de ser inocentes.
Não temos usado a palavra amor para
não termos de reconhecer sua contextura de ódio,
de ciúme e de tantos outros contraditórios.
Temos mantido em segredo a nossa morte
para tornar nossa vida possível.
Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa.
Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença,
sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada.
Temos disfarçado com o pequeno medo
o grande medo maior e por isso nunca
falamos o que realmente importa.
Falar no que realmente importa é considerado uma gafe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez
de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses.
Não temos sido puros e ingênuos para
não rirmos de nós mesmos e para que no
fim do dia possamos dizer "pelo menos não fui tolo"
e assim não ficarmosveja o que temos feito de nós.
Não temos amado, acima de todas as coisas.
Não temos aceito o que não entendemos
porque não queremos passar por tolos.
Temos amontoado coisas, coisas e coisas,
mas não temos um ao outro.
Não temos nenhuma alegria que
já não esteja catalogada.
Temos construído catedrais,
e ficado do lado de fora, pois as catedrais que
nós mesmos construímos,
tememos que sejam armadilhas.
Não nos temos entregue a nós mesmos,
pois isso seria o começo de uma vida
larga e nós a tememos.
Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de
nós que por amor diga: tens medo.
Temos organizado associações e clubes
sorridentes onde se serve
com ou sem soda.
Temos procurado nos salvar,
mas sem usar a palavra salvação
para não nos envergonharmos de ser inocentes.
Não temos usado a palavra amor para
não termos de reconhecer sua contextura de ódio,
de ciúme e de tantos outros contraditórios.
Temos mantido em segredo a nossa morte
para tornar nossa vida possível.
Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa.
Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença,
sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada.
Temos disfarçado com o pequeno medo
o grande medo maior e por isso nunca
falamos o que realmente importa.
Falar no que realmente importa é considerado uma gafe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez
de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses.
Não temos sido puros e ingênuos para
não rirmos de nós mesmos e para que no
fim do dia possamos dizer "pelo menos não fui tolo"
perplexos antes de apagar a luz.
Temos sorrido em público do que não sorriríamos
quando ficássemos sozinhos.
Temos chamado de fraqueza a nossa candura.
Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo.
E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia...
30 de outubro de 2010
Loucura ou consciência?
No lugar onde eu estou muitos estão! Porém, nem todos gostariam de permanecer, pois a indefinição, não faz bem a ninguém.
E onde eu estou? Talvez entre o pecado e santidade, a felicidade e a ilusão, o medo e a coragem, o pudor e a sacanagem, a ausência e a entrega, a fé e o fracasso, a esperança e o desespero! No inferno da alma, no mais profundo de mim, onde você certamente, não desejaria estar! Aqui a cada momento fica mais insuportável! Por isso sei que não vou permanecer por muito tempo, pois, há duas saídas: A loucura e a consciência! Opostas, porém, definitivas. Sei que não vou permanecer por muito tempo aqui, e você que talvez enquanto ler este simples desabafo, de certa forma pensa em me ajudar! Eu confesso: Se não poder me levar a loucura, não me traga a consciência! Eu não suportarei essa dor!
Luciana Gomes
5 de outubro de 2010
Lenda dos Sioux
Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul
chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram: - Nós
nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho
que nos garanta que ficaremos sempre juntos, que nos assegure estar um ao
lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer? E o velho, emocionado
ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu,
Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede,
caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia
depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono;
lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma
rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva! Os jovens se abraçaram com
ternura e logo partiram para cumprir a missão. No dia estabelecido, na
frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho
tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares
dos animais que ele tinha pedido. - E agora, o que faremos? Os jovens
perguntaram. - Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas
fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o
falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos
depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma
contra a outra, bicando-se até se machucar. Então o velho disse: - Jamais se
esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e
o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só
viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um
ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas
jamais amarrados.
Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul
chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram: - Nós
nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho
que nos garanta que ficaremos sempre juntos, que nos assegure estar um ao
lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer? E o velho, emocionado
ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu,
Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede,
caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia
depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono;
lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma
rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva! Os jovens se abraçaram com
ternura e logo partiram para cumprir a missão. No dia estabelecido, na
frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho
tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares
dos animais que ele tinha pedido. - E agora, o que faremos? Os jovens
perguntaram. - Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas
fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o
falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos
depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma
contra a outra, bicando-se até se machucar. Então o velho disse: - Jamais se
esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e
o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só
viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um
ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas
jamais amarrados.
4 de outubro de 2010
CANTICO DAS CRIATURAS!
CÂNTICO DAS CRIATURAS!
Louvado sejas, meu Senhor
Com todas as tuas criaturas.
Especialmente o senhor irmão Sol
Que clareia o dia
E com sua luz nos ilumina
E ele é belo e radiante,
Com grande esplendor:
De ti, Altíssimo, é a imagem.
Com todas as tuas criaturas.
Especialmente o senhor irmão Sol
Que clareia o dia
E com sua luz nos ilumina
E ele é belo e radiante,
Com grande esplendor:
De ti, Altíssimo, é a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor
Pela irmã Lua e as Estrelas
Que no céu formastes claras
E preciosas e belas.
Pela irmã Lua e as Estrelas
Que no céu formastes claras
E preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor
Pelo irmão Vento.
Pelo ar, nublado
Ou sereno, e todo o tempo
Pelo qual às tuas criaturas dás sustento.
Pelo irmão Vento.
Pelo ar, nublado
Ou sereno, e todo o tempo
Pelo qual às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, meu Senhor
Pela irmã Água
Que é muito útil e humilde
E preciosa e casta.
Pela irmã Água
Que é muito útil e humilde
E preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor
Pelo irmão Fogo
Pelo qual iluminas a noite
E ele é belo e jovial
E vigoroso e forte
Pelo irmão Fogo
Pelo qual iluminas a noite
E ele é belo e jovial
E vigoroso e forte
Louvado sejas, meu Senhor
Por nossa irmã, a mãe Terra
Que nos sustenta e governa
E produz frutos diversos
E coloridas flores e ervas.
Por nossa irmã, a mãe Terra
Que nos sustenta e governa
E produz frutos diversos
E coloridas flores e ervas.
“O dia 4 de Outubro é dedicado a São Francisco de Assis. Nasceu em 1182, numa rica família mercante do norte da Itália, onde inicialmente continuou o negócio de seu pai. Em 1202, abandonou tudo em favor da vida religiosa.
Escolheu como esposa a extrema pobreza, mas permaneceu trabalhando e pregando, especialmente para os pobres e doentes, vestindo apenas roupas simples e orientando seus seguidores a fazer o mesmo.
Seu profundo amor e respeito pelas mais humildes das criaturas fez da vida deste homem é um exemplo forte que a maior riqueza a ser conquistada é a realização plena de um ideal.
Seu amor ao Cristo pobre e crucificado levou-o a amar incondicionalmente
Em 1929, o dia da morte de São Francisco de Assis, 4 de Outubro foi declarado como o “Dia Mundial do Animal”
São Francisco de Assis Rogai por nós!
Site colaborador: http://apbeiriz.blog.com/2009/10/18/quem-era-sao-francisco-de-assis/#respond
19 de agosto de 2010
AMIGOS PEDEM CADA COISA
Vejam só o que me disse um deles:
Sabe o que eu queria?
- Um copo de esperança...
E ao que respondi:
Não, não tenho o copo de esperança que me pede!
Apenas um copo de lágrimas e suor ...
Queria que esperança fosse sangue
Esse sim poderia te oferecer
Uma agulha e uma “ liga” isso ia resolver!
Mas como não é sangue, nem vermelha quem sabe?
Pois ela quem sabe, é um copo de ar,
Um sopro de vida que está guardado a sete chaves
Bem aí onde você tem tanto medo de cavar,
Tem tanto medo de escavacar
E descobrir que pode mais
Que pode além
Que pode “abrir a sua janela para onde o mundo dá”!
31 de julho de 2010
26 de julho de 2010
AO AMIGO POETA
Consultei Vinícius,
Perguntei a Drumond,
Li Quintana,
Mas foi Rubem Alves com sua ‘fome de palavras’
Que me inspirou o que agora te escrevo
Precisamos de “palavras pra comer”,
Disse certa vez!
E ninguém melhor que você
Para entender o que isso significa.
Mastigá-las, saboreá-las,
Saciar-me com elas,
Escritas, faladas, cantadas talvez.
Como se sacia a sede numa fonte de água cristalina
Bebida na conchinha da mão.
Palavras de carinho
Com amor se paga.
iGOR, obrigada por ser meu amigo!
25 de julho dia do escritor!!!
1 de julho de 2010
18 de maio de 2010
Quanto maior a dor,
maior também o desejo de superação.
Já não reclamo mais do que me falta!
Hoje aprendi viver um dia de cada vez
sem me preocupar com o que está por vir.
Efémera é a vida, eu sei,
mas os verdadeiros amigos permanecem
apesar das tempestades.
Mesmo despedaçada uma
rosa não perde a sua beleza.
Muitas vezes é preciso se deixar morrer
para descobrir o que é ter "vida em abundância"!
Com um tempo você descobre que inteligência
não é tudo, e que aprender a controlar
seus desejos e emoções
é parte essencial da vida humana.
Aprende também que quanto mais se sofre privações,
mais se aprende a dar valor a liberdade.
E que ser livre é mérito de uma alma inquieta!
Com um tempo você descobre que inteligência
não é tudo, e que aprender a controlar
seus desejos e emoções
é parte essencial da vida humana.
Aprende também que quanto mais se sofre privações,
mais se aprende a dar valor a liberdade.
E que ser livre é mérito de uma alma inquieta!
Luciana Gomes
8 de maio de 2010
7 de maio de 2010
Perfeitas imperfeições
Os meus olhos não encontram teus defeitos,
Pois são as mais perfeitas imperfeições!
E não a brilho maior do que teus olhos que por Deus foram feitos,
De teus lábios saem as mais doces canções!
E por vezes tentei me esconder do sentimento que em mim se firmou,
Não pude me conter me lancei aos ventos do seu amor!
Pois são as mais perfeitas imperfeições!
E não a brilho maior do que teus olhos que por Deus foram feitos,
De teus lábios saem as mais doces canções!
E por vezes tentei me esconder do sentimento que em mim se firmou,
Não pude me conter me lancei aos ventos do seu amor!
Anjo Improta
4 de maio de 2010
Desilusão
Desilusão
Onde está minha paz? Quem a levou de mim?
Quem a roubou eu sei: foi certo alguém a quem nunca falei meias verdades;
A quem eu sempre ouvi com minha eterna solicitude;
De quem eu sempre enxuguei as lágrimas amargas da face sem contentamento.
Há se eu soubesse de tamanho prejuízo,
Se pudesse prever tamanho sofrimento e incompreensão,
Não teria deixado acampar no meu espaço mais sagrado o mais indigno dos homens
Pois aquele que rouba a paz de uma mulher
Não é digno do paraíso que ela pode oferecer!
Paraíso que acolhe com sua larga expressão de dar-se não somente para receber
Com seu sorriso de quem não se preocupa com reservas
Com um doce olhar de que não está preocupada com os erros do passado,
E parece os ter perdoado ainda antes de serem cometidos.
Doce ilusão
Esperança e expectativas vãs!
Não sabes ainda te firmar com os dois pés no chão
Mas a dor te ensinará
E logo, de um momento único
A fênix que há em ti logo surgirá das cinzas de uma simples desilusão.
Luciana Gomes
30 de abril de 2010
Pedacinhos De Saint Exupery
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Pedacinhos De Saint Exupery
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22 de abril de 2010
12 de abril de 2010
É só pensar em você
Que muda o dia
Minha alegria dá pra ver
Não dá pra esconder
Nem quero pensar se é certo querer
O que vou lhe dizer
Um beijo seu
E eu vou só pensar em você
Que muda o dia
Minha alegria dá pra ver
Não dá pra esconder
Nem quero pensar se é certo querer
O que vou lhe dizer
Um beijo seu
E eu vou só pensar em você
Se a chuva cai e o sol não sai
Penso em você
Vontade de viver mais
Penso em você
Vontade de viver mais
Em paz com o mundo e comigoSe a chuva cai e o sol não sai
Penso em você
Vontade de viver mais
Em paz com o mundo e consigo
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