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4 de maio de 2010

Desilusão



Desilusão

Onde está minha paz? Quem a levou de mim?
Quem a roubou eu sei: foi certo alguém a quem nunca falei meias verdades;
A quem eu sempre ouvi com minha eterna solicitude;
De quem eu sempre enxuguei as lágrimas amargas da face sem contentamento.

Há se eu soubesse de tamanho prejuízo,
Se pudesse prever tamanho sofrimento e incompreensão,
Não teria deixado acampar no meu espaço mais sagrado o mais indigno dos homens
Pois aquele que rouba a paz de uma mulher
Não é digno do paraíso que ela pode oferecer!

Paraíso que acolhe com sua larga expressão de dar-se não somente para receber
Com seu sorriso de quem não se preocupa com reservas
Com um doce olhar de que não está preocupada com os erros do passado,
E parece os ter perdoado ainda antes de serem cometidos.

Doce ilusão
Esperança e expectativas vãs!
Não sabes ainda te firmar com os dois pés no chão
Mas a dor te ensinará
E logo, de um momento único
A fênix que há em ti logo surgirá das cinzas de uma simples desilusão.


Luciana Gomes

 

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